03 maio 2017

Súbita Companhia na Argentina


A dramaturga e diretora teatral Maíra Lour, com o apoio do PROGRAMA IBERESCENA DE CRIAÇÃO DRAMATÚRGICA EM RESIDÊNCIA, acaba de embarcar para Buenos Aires para desenvolver o projeto insensatez, que trata da criação de uma obra dramatúrgica inédita e autoral inspirada na poesia de Ana Cristina Cesar (BR) e Alejandra Pizarnik (AR).

insensatez – o poema como corpo exposto é uma pesquisa poético-dramática que se dá nas linhas e entrelinhas das duas poetas latinoamericanas. Ana Cristina Cesar e Alejandra Pizarnik compartilham não só a morte trágica e precoce como também o impulso poético transbordante que é capaz de confessar o inconfessável. O processo de pesquisa para a criação em dramaturgia será construído na relação com artistas brasileirxs e argentinxs. Em Curitiba nas ações da Súbita Companhia de Teatro e em Buenos Aires no Espaço Fábrica Perú.

Crítica de Valmir Santos - cena Con la Carmen no te Metas!


Súbita na 9ª Mostra Cena Breve Curitiba!


Na última quinta-feira, 27 de abril, a Súbita Companhia apresentou a cena Con la Carmen no te Metas para a 9ª Mostra Cena Breve Curitiba!

O teatro José Maria Santos estava lotado e ficamos muito felizes com o resultado!
Obrigada a todos que vieram compartilhar essa experiência conosco!

05 outubro 2015

Oficinas no Segundo Semestre!

Estamos preparando duas Oficinas para quem quiser aprimorar o trabalho em cena!

Método Suzuki para Atores, com Janaina Matter
de 26 a 30 de outubro

Oficina de Processos Criativos, com Maíra Lour
de 23 a 27 de novembro

Descontos especiais pra quem fizer as duas oficinas!!!
Vagas limitadas

Em breve mais informações!

19 agosto 2015

Súbita Companhia em Toga - Japão

A atriz Janaina Matter está nesse momento em Toga, no Japão num treinamento intensivo no Método Suzuki para Atores, desenvolvido pelo diretor Tadashi Suzuki.

Esse ano a Companhia do diretor - SCOT Company, que tem sua sede nas montanhas próximas da cidade de Toyama, comemora 50 anos e apresentará 6 produções internacionais com a presença de diretores e personalidades do teatro do mundo inteiro.

Em breve teremos novidades!!!



10 dezembro 2014

Crítica: Câmera Escura, por Luciana Romagnolli

Para acordar os homens e adormecer as crianças.
Incapaz de andar para frente, o caranguejo metaforiza mais do que a imobilidade de uma mulher cujo marido desapareceu na ditadura. É metáfora para uma sociedade que evita enfrentar – aqui, cabe a redundância: de frente (como o radical da palavra pede) – a barbárie cometida durante o regime militar (1964-1985) no Brasil. Enquanto países vizinhos buscaram incansavelmente os desaparecidos e puniram os ditadores, aqui aguarda-se a Comissão da Verdade modificar, quem sabe, um cenário de apatia pós-anistia. O caminho para frente está por desbravar.
Câmera Escura
Mesmo na arte, são escassas as proposições do olhar igualmente para vítimas, agressores e colaboradores. Se cabia ao teatro de resistência à ditadura opor-se o quanto pôde, meio século depois a equação social exige que se problematize todos os lados. Pode o maniqueísmo que elege vilões apaziguar melhor consciências – mas o que seria de Hitler sem uma população que o apoiasse ou se omitisse? Encarar os mecanismos deflagradores, legitimadores e perpetuadores da violência política torna-se novamente urgente em tempos de novos brados pró-ditadura.
Em “Câmera Escura”, os autores Carla Kinzo e Marcos Gomes aproximam-se dessa complexidade a partir da perspectiva de duas gerações. Alternam-se fragmentos de vida do casal desfeito quando o marido desaparece aos dramas do filho do desaparecido e da filha de um médico colaborador do regime. Por meio desta, a questão do carrasco recebe um primeiro olhar, indireto.
Na impossibilidade de preencher as brechas sem abafar a matéria viva das questões irrespondíveis sobre o período, o ato de contar a história sobressai à clareza da história contada. Torna-se difícil distinguir algumas relações entre personagens e fatos narrados, o que pode gerar leituras confusas. Mas o próprio ato de narrar ganha relevo na voz da mãe, confrontada com a inadequação das narrativas daquele tempo para fazer uma criança dormir. Aquelas são, sim, histórias para acordar os homens.
Câmera Escura
Ossadas não-identificadas deflagram a consciência adormecida dos dois jovens sobre o passado e suas heranças. Dispositivo assemelhado ao do filme “Corpo”, de Rossana Foglia e Rubens Rewald. Os restos mortais impõem à geração atual a evidência material de uma realidade ignorada pela memória.
A estrutura textual de “Câmera Escura” contamina-se por procedimentos da memória e do cinema. Nas indicações prévias do texto, a dupla de autores escreve que “a impressão de movimento de quadros parados se dá quando a velocidade mínima de sua projeção atinge 24 quadros por segundo”. Informação técnica convertida em poética parece ecoar na encenação dirigida por Maíra Lour. As cenas sucedem-se aquém da velocidade mínima: na iminência – mas “antes” – de as imagens porem-se em movimento. Retidas pela falta.
O palco nu inicialmente materializa o vazio – tanto o vazio teatral das ilimitadas possibilidades de Peter Brook, quanto o vazio do passado. Helena Portela e Val Salles fazem relatos emocionais sensíveis de seus lugares específicos de fala: a mulher abandonada e o homem desaparecido. Móveis preenchem o espaço à medida que a segunda geração o ocupa – e ocupa-se da herança indesejada entre trivialidades cotidianas. Cleydson Nascimento e Janaina Matter carregam uma defasagem emotiva em suas atuações. No caso dele, expressão da solidão de um rapaz diante de uma sociedade que lhe oferece como reparo o batismo de um empreendimento imobiliário. No dela, um tom afetado que gera estranhamento na frieza com que conta a morte do pai, mas revela uma inabilidade amorosa.
Com as projeções de super8, a encenação recebe um tratamento temporal imagético. A projeção chuviscada impõe a imagem da ausência, como texturas indiscerníveis sobre o espaço de ação dos personagens: uma memória borrada.
A inexatidão da memória denuncia-se também no discurso e nas duas variações da cena final. É a imagem-lembrança bergsoniana: aquela que tornaria possível o reconhecimento de “uma percepção já experimentada”. “Nela nos refugiaríamos todas as vezes que remontamos, para buscar aí uma certa imagem, a encosta de nossa vida passada”, diz Henri Bergson. Restaria retraçar os contornos dessa imagem-memória até torna-la nítida, clara. Até ser possível colocá-la em movimento.

Fonte:

09 dezembro 2014

Estreia: Câmera Escura

Ontem encerramos a Mostra de Dramaturgia Sesi - Teatro Guaíra com a apresentação do espetáculo Câmera Escura! O evento lotou o teatro José Maria Santos. Estamos muito orgulhosos do resultado e das trocas proporcionadas pelo Núcleo de Encenação.
Agradecemos todos que prestigiaram esse momento!

Ficha Técnica:
Dramaturgia: Carla Kinzo e Marcos Gomes
Direção: Maíra Lour
Orientação: Georgette Fadel
Elenco: Cleydson Nascimento, Helena Portela, Janaina Matter e Val Salles
Iluminação: Beto Bruel
Operação de luz: Raul
Sonoplastia: Álvaro Antonio
Figurino: Felipe Custódio
Assistente de Direção: Vitor Schuhli
Design Gráfico: Pablito Kucarz
Vídeos: Thiago Autran
Produção: Michele Menezes
Realização: Súbita Companhia de Teatro





Ao final do espetáculo foi realizado um bate-papo com Luciana Romagnolli, os autores Carla Kinzo e Marcos Gomes, elenco e direção sobre o processo de escrita do texto e o processo de apropriação pela Companhia.




Mais informações no site do Sesi:
http://www.sesipr.org.br/nucleodedramaturgia/mostra-de-dramaturgia-sesi--teatro-guaira-2014-1-9545-265220.shtml

Acesse o link com fotos da Mostra de Dramaturgia Sesi - Teatro Guaíra

03 dezembro 2014

Estréia Câmera Escura!!!!

Dia 08 de dezembro (segunda-feira) estréia em única apresentação o nosso novo espetáculo, "Câmera Escura", na Mostra do Núcleo de Encenação do SESI. às 20 horas no Teatro José Maria Santos. Você não pode perder!!!!



02 de dezembro de 2014

Intercâmbio Curitiba - João Pessoa

O grupo Ser Tão de Teatro está em Curitiba para apresentações do espetáculo "Flor de Macambira". As apresentações acontecerão dias 03 e 04/12 as 18h no Largo da Ordem. 
Faz parte do projeto aprovado pelo Premio Funarte de Artes na Rua o intercâmbio com Companhias das cidades por onde passam. Aqui tivemos a honra e o prazer de recebê-los.

N
18 de novembro de 2014

Câmera Escura

Hoje recebemos duas visitas ilustres: Georgette Fadel, (orientadora) e Beto Bruel (iluminador) de  "Camera Escura", nosso novo espetáculo, que estréia em única apresentação na Mostra do Núcleo de Encenação do SESI, dia 08/12 às 20h no Teatro José Maria Santos.


07 outubro 2014

35º FETEL - Extraordinário Cotidiano

A Súbita Companhia esteve presente no 35º Festival de Teatro de Lages, SC com o espetáculo Extraordinário Cotidiano.

Muito obrigada à organização do Festival e ao público que lotou o Teatro Marajoara na quarta-feira, 24/09!


Tem mais fotos no site da Prefeitura de Lages:
http://www.lages.sc.gov.br/novo/noticias/4660

31 agosto 2014

Difusão em Teatro - Diga Onde Dói

Encerramos nessa semana as apresentações do espetáculo Diga Onde Dói nas regionais de Curitiba. O projeto foi realizado por meio do edital Difusão em Teatro, da Fundação Cultural de Curitiba.

Agradecemos muito a esse público que esteve sempre tão receptivo e aberto à experiência!

                   

                   

29 agosto 2014

Lançamento filme Coração de Congelador


Filme inspirado no espetáculo da Súbita Companhia estreia nessa semana na Cinemateca em Curitiba! Os artistas da Companhia estão no elenco do filme, que tem direção de Carol Winter, fotografia de Eli Firmeza, ambos da WTF?!filmes, o roteiro é de Juliana Sanson.

Mais informações: http://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/agenda/lancamento-do-filme-coracao-de-congelador/